terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

#PensarNaoDoi:

Brasil - Estado Atrofiado!

“... 2016 é o ano que irá definir
os próximos 100 anos...!”


                                                                               Deko – Rio Grande do Sul

  Atrofia é um substantivo feminino que significa parada ou redução no desenvolvimento de uma parte do corpo. Os músculos podem diminuir de tamanho e perder a capacidade de mover os membros. 
Os sinônimos mais conhecidos são decadência, definhamento e enfraquecimento.
Calma, não estou, pretensiosamente, dando aulas de biologia, linguagem ou etimologia. Apenas buscando analisar o porquê um país jovem e com tantas riquezas e belezas naturais está em definhamento politico e da rica cultura de seu povo, miscigenado de tantas outras culturas que o torna mais especial ainda.


O Estado enquanto organização politica e social e suas áreas estão todas definidas, planejadas... Mas nenhuma em funcionamento como requer a população, e a própria lei maior, nossa Carta de Intenções e leis que organizam e disciplina esta grande família chamada Brasil – A Constituição Federal –.
Toda comparação nossa, terá sempre os EUA como balança comparativa, e quando falamos no Estado Americano do Norte, lembramos, imediatamente que toda sua Constituição teve embasamento no pensamento libera do filósofo Inglês, John Locke.
Muitos filósofos trataram do tema Estado, como fruto de um pacto ou contrato a partir da união dos indivíduos. Em geral, esses filósofos se basearam no direito natural, ou seja, no jus naturalismo. Hobbes, Rousseau e Locke discordaram do significado exato desses direitos, mas, de qualquer forma, muitas de suas teorias filosóficas foram bem aceitas por uma classe tipicamente moderna. Em síntese, esse ideário ajudou a se libertar da mediação política da tradição medieval e da Igreja Católica
.

De modo especial, John Locke, ao se referir aos direitos naturais, pensava que todos nascem com direito: à vida; à liberdade; à propriedade.
Por isso, é função do Estado fazer com que a vida, a liberdade e a propriedade de cada um sejam respeitadas. Dessa maneira, a burguesia, que estava em plena ascensão entre os séculos XVII e XVIII, encontrou nessa teoria uma das bases para a legitimação de seu poder.
Passados 4 séculos, de muita história e comparações de bons exemplos para seguirmos, nos acomodamos e seguimos, exatamente os piores exemplos possíveis:
Nossa pseudo geração politica estava mais para politiqueira do que para sabedoria de cuidar da “coisa pública”; de outra maneira estão utilizando a usura, termo jurídico, hoje substituído por outros, porem não alterado de sua originalidade. Desta forma literalmente transformaram em “casa da mãe Joana”, e praticaram todas as espécies possíveis de “ferimentos“ as instituições tão caras para o Estado – leia-se aqui povo -.


E as instituições, estão literalmente “tomadas”, esfaceladas de seus objetivos iniciais e tão caros a todos; O executivo, hoje massa de manobra de um partidozinho que utilizou, mais uma vez na história humana, a população pobre de recursos como sua bandeira, para chegar ao poder; Em lá chegando e não sabendo o que fazer com este poder, pôs-se a, literalmente, roubar o erário publico, em todos os sentidos; O Congresso Nacional, formado no Brasil por Senado e Câmera de Deputados, simplesmente entrou no mesmo esquema de “partilha” dos bens públicos, - os impostos e taxas do estado – cidadão -, e isto tudo com o maior descaramento e utilizando as mentiras mais deslavadas possíveis, e por sua vez, imbecilizando a opinião e o voto da população.
Mas ainda teríamos um terceiro, dito, poder, ao mais importante de todos para o Estado, o Poder Judiciário; O verbo está no tempo certo; Futuro do Pretérito – teríamos – mas, até agora, passados mais de uma década não temos certeza, ainda, se temos uma Alta Corte de Justiça no Brasil, ou “ministrosinhos” comprados, da mesma forma que os demais “tais de funcionários públicos” sejam por concurso ou por voto... Todos na mesma “panela” em fervura de embaraços e vergonha pública do povo brasilês para todo o mundo, como o Estado mais Corrupto da História Mundial.


Mas o filósofo inglês, utilizado anteriormente deixou dito que sobre a razão natural: "Ensina a todos os homens, que, sendo todos iguais e livres, nenhum deve prejudicar o outro, quanto à vida, à saúde, à liberdade, ao próprio bem". E, para que ninguém empreenda ferir os direitos alheios, a natureza autorizou cada um a proteger e conservar o inocente, reprimindo os que fazem o mal, direito natural de punir.
Eis o que nos falta: Este espírito profundo de cidadania, de respeito ao outro, que nos foram ensinados e tão caros para todas as duas ultimas gerações – anteriores da política que ai está – e atirados, literalmente no lixo da excrecência toda a dignidade pública e privada quando se envolveram corruptos e corruptores. Qual é o pior?
Ambos destruíram a capacidade de cidadania do povo Brasilês que agora precisa ser, de todas as formas, reinicializadas, reiniciadas como algo novo, como se houvéssemos limpado profundamente algo para ser reutilizado.

 
No caso do Brasil parece-nos precisamos de uma limpeza à base de ácido, para que nenhuma impureza permaneça das consequentes baixarias políticas produzidas nos últimos 13 anos pela pior classe de povo que poderia haver em um país: A gentalha de vermes e rastejantes seres que somente conseguem viver à custa da vida dos outros. Penso que como os filósofos temos a força e a coragem para refazermos nosso estado. E isto urgentemente. E pararmos de aceitar discursos vomitântico de politicozinhos de quinta categoria.
Podemos pensar... Ainda não dói!
Já nosso Estado, o Brasil...


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