quarta-feira, 26 de julho de 2017

" O Sentido da Vida...!"

 #PensarNaoDoi


O Sentido da Vida!
                                       

“... O sentido da vida constitui um questionamento 
 filosófico acerca do propósito e significado da 
existência humana. Ela demarca então a 
interpretação do relacionamento entre
o ser humano e seu mundo...!"

P. Tiedemann.


Duvido que um médico possa responder a essa questão em termos genéricos. Isso porque o sentido da vida difere de pessoa para pessoa, de um dia para outro, de uma hora para outra.
É assim que Viktor E. Frankl, psiquiatra e fundador da Logoterapia, muitas vezes chamada de “terceira escola vienense de psicoterapia”. As duas primeiras são a da Psicanálise de Freud e a da Psicologia Individual de Adler.

Este Psiquiatra, PhD da Universidade de Viena e Professor na Universidade Internacional da Califórnia, a famosa UCLA, morreu em 97 e deixou um legado,digamos, diferençado de Freud.

De quebra podemos afirmar que o que Freud conheceu do Nazismo Alemão foi somente teórico... Já Frankl viveu nos campos de extermínio Nazistas.
Mas oque tem uma coisa a ver com a outra?
Simples. 

                                
                       Da teoria constatada a partir de pequenas experiências em laboratórios e seu famoso divã, Freud não conheceu o mundo além disso. Já Viktor não somente viveu, conheceu de perto e ainda foi conferencista e professor convidado em mais de 200 universidades de todo o mundo.
Por isso quando ele se refere ao sentido da vida, o faz em toda a sua profundidade. De quem já sentiu e aprendeu na própria pele... Ou na alma.

Mas o que importa não é o sentido da vida, costumava afirmar Frankl:

Mas, antes o sentido específico da vida de uma pessoa em dado momento. Formular essa questão em termos gerais seria comparável a peguntar a um campeão de xadrez:
“ Diga-me, mestre, qual o melhor lance do mundo?!"
Simplesmente não existe algo como o melhor lance ou um bom lance à parte de uma situação específica num jogo e da personalidade peculiar do adversário. O mesmo é valido para a existência humana. Não se deveria procurar um sentido abstrato da vida. Cada qual tem sua própria vocação ou missão específica na vida; cada um precisa executar uma tarefa concreta, que está a exigir realização. Nisso a pessoa não pode ser substituída, nem pode sua vida ser repetida. Assim, a tarefa de cada um é tão singular como a sua oportunidade específica de levá-la acabo.

                             
Uma vez que cada situação na vida constitui um desafio para a pessoa e lhe apresenta um problema para resolver, pode-se, a rigor, inverter a questão pelo sentido da vida. Em última análise, a pessoa não deveria perguntar qual o sentida da sua vida, mas antes deve reconhecer que é ela que está sendo indagada. Em suma, cada pessoa é questionada pela vida; e ela somente pode responder à vida respondendo por sua própria vida; à vida ela somente pode responder sendo responsável. Assim, quando começou-se afalar em logoterapia (psicoterapia fundamentada na busca de sentido.) iniciou-se, ao mesmo tempo a ver na responsabilidade e essência propriamente dita da existência humana.
Sobe a essência Viktor deixou dito:
“ Viva como se já estivesse vivendo pela segunda vez, e como se na primeira vez você tivesse agido tão errado como está prestes a agir agora...!”
Parece que nada estimula tanto o senso de responsabilidade de uma pessoa como essa máxima.
E você tem vivido segundo o seu sentido de vida?
Pensar não dói... Já descobrir os próprios sentidos....





Entendimentos & Compreensões
Leituras & Pensamentos da Madrugada
Das observações de:
Em Busca de Sentido
Viktor E. Fran
Editora Vozes – 40 Edição – 2016
Rio de Janeiro – RJ.
Publicado originalmente no Grupo Kasal
Konvenios – Vitória – ES –
http://www.konvenios.com.br/info/verArtigo.aspx?a-id=29055
Arquivos da Sala de Protheus

domingo, 23 de julho de 2017

"..Poema Sem Título...!"


"Sem título...!"

                               

Poema sem titulo
Sem métrica
Ou ritmo
Poema que explode
Ou escorre
Devagarinho!

Explode espantos,
Medos,
Indignações,
Pasmo diante
Do humano
Onde habita a maldade?

Escorre devagarinho
Silencioso,
Solitário,
Filete de vida.
Um desaforo a maldade.
De onde vem?
Para onde vai?
O que lucra?
O fazer mal?

Orgulho,
Desprezo,
Assassinato em vida.
Qual o preço que se paga
Dessa herança maldita.
Se tudo um dia volta
Pelas leis divinas
O bem que se faz
Em esperança florida
Que morte traz o mal
Para a alma encardida?
Da língua calunia,
Da agressão destruidora,
Da armadilha fatal,
Da mentira venal.
Que fim haverá
Quem assim pratica
O mal pela vida?
Que semeadura
Que caberá
Tão dura?

Ah, loucos desvairados
Que ao mal se jogam
Apressados
Não sabeis que morreis
E matais os que da tua
Entranha saíram?
E os que te pariram?

Que um dia olhos baços
Verás te atormentar
O mal
Dito,
Feito,
Lançado?

Miseráveis sois pela terra
Miseráveis sois pela vida
Miseráveis sois pós ela
Como chaga apodrecida
Levarás além tumulo

Tua maldade cometida
Que já te apodrece
A alma em vida!
Esse verso sem titulo
És para ti

Quisera que acordes
Depressa busque o Bem
Que ele te de alivio
Transforme
E boa sorte.

Te dê vida
Nessa morte que carregas
Onde todos já podem ver
O odor necrosante que exalas
Da tua morte em vida.
Essa tua vida pequena
E corroída!






Entendimentos & Compreensões
Das percepções de 
Candida Maria Ferreira da Silva
Assistente social, teóloga, especialista em Infância
e Violência doméstica pela UFF, palestrante.
Rio de Janeiro - RJ
Contato: 
candida215@hotmail com
Pagina no facebook: 
https://www.facebook.com/abusoemocionalstop/
Twitter:
https://twitter.com/silvacandida201
Instragram: https://www.instagram.com/abusoemocionalstop/?hl=pt-br




Obs.:
Todas as publicações, na Sala de Protheus,
são de inteira responsabilidade de seus autores,

O Editor!

quarta-feira, 19 de julho de 2017

" Desafios...!"

 #PensarNaoDoi

Desafios...

                                      

“... Não é o desafio que define quem somos
nem o que somos capazes de ser, mas como
enfrentamos esse desafio: podemos incendiar
as ruínas ou construir, através delas e passo
a passo um caminho que nos leve à liberdade...!”

Richard Bach

Primeiro era o ruído. Um berro nos nossos ouvidos, estrondo, rugir, água forte rolando. A expectativa vinha lenta, esgarçada nos tons suaves da tarde, infiltrando-se em nossos olhos quase que misericordiosos. Era vagarosa a expectativa, certa criança rolando em manhã de maio, fruta exalando cheiro de muito longe.
Depois o ruído crescia. Vinha se despejando forte, batia estúpido na nossa cabeça, doía, tentava. Crescia a angústia, o desejo, o medo, a visão clara do proibido anseio. E era aquele desejo longo, envolvente como abraço, macios dedos estendidos para nossos rostos indóceis, para nossos músculos tensos, para a nossa esperança crescente e incrédula.
                              

Mais tarde, ainda, as pequenas flores das margens, jogadas com força contra os barrancos, e aquela sensação de angústia, a solidão das flores, o seu desamparo que era o nosso desamparo, sua fragilidade que era a nossa. Galhos, seguravam-se em nossos cabelos, ficava o mistério do medo, o mistério do escuro,
E nós tateávamos o escuro, o medo, as pedras sob nossos pés, as cores irisadas, as formas, as pernas recebendo aos poucos o impacto da água gelada, os olhos engolfando-se no todo incrível do mundo novo, da aventura, da descoberta.

                                    
Agora já era esse todo, flores e pedras, barro e limo, água rolando rápida e à nossa frente, indescritível, imensa, grande borboleta de asas abertas para nossos pequenos sonhos, a cachoeira com seus braços cheios de água despejando-se do alto. Nós parávamos e ficávamos mudos. A espera já tinha se derramado por nossos ombros, estirado por nossos olhos, e nós queríamos tocar a água, sentir o frio escorrer por nossos rostos, nosso cabelo empapado, visão de poder e da maturidade sendo criada no desafio à natureza.
E nós desafiávamos água funda e mães, estrépito e adultos, com o mesmo despudor, cabeça levantada alto, riso torto na boca. Nos desafiávamos o mundo sob a cachoeira. Nós podíamos mais. O mundo estava ali, resumido no ruído, nas flores, nas pedras, na água, e era nosso. Contra todos, contra tudo que havia sido dito, escrito, recomendado. Era nosso.
                                       
Um mundo feito de sensações, de cores, de formas, de insetos, de flores, de reflexos, de sombras se criando e se desfazendo,
Perfeito e inalcançado, tão distante e tão próximo, desafio mudo a todas as nossas expectativas. Como hoje. Quanto eu me embrenho fundo no escuro e também faço o meu desafio, e também lanço o meu grito, meu gesto de desapego ao certo e ao fácil. Quando eu me lanço nessa cachoeira, expectante efluída, e esqueço que nunca soube nadar....

Pensar não dói..., Mas, desafios esperam-nos... 

Serenos e calmos...





Entendimentos & Compreensões
Leituras & Pensamentos da Madrugada
Transpirado de Crônicas Ontológicas/RS-1980
Maria Clara Pinho
Publicado originalmente em 
https://www.revistadoutrina.com
E no Grupo Kasal – Konvenios – Vitório – ES – 
http://www.konvenios.com.br/info/Artigos.aspx?codAutor=117
Arquivos da Sala de Protheus

domingo, 9 de julho de 2017

" A Destruição da Alma Brasileira!"

 #Cidadania:


A Destruição da Alma Brasileira!
                                                     
“....A alma mais forte e mais bem constituída
é aquela que os sucessos não orgulham e
que não se abate com os revezes...!”

Plutarco


O brasileiro está se tornando mestre na arte da dissimulação. 
Nada é o que parece, como o cônjuge traidor flagrado em ato sexual com a amante: “Posso explicar, não é o que você está pensando”, tenta, assim, enganar a esposa traída.

A moça cai na balada, sem hora para voltar, engravida de um desconhecido e justifica que não sabia onde estava com a cabeça.
“Não sei o que deu em mim”, lamenta. E eu vou lá saber?
O sujeito acabou de assassinar o rival, é preso em flagrante e diz ao delegado:

“Doutor, se eu não tivesse feito o que fiz, não sei do que seria capaz!”.
O marido espanca a mulher todos os dias, ou de vez em quando, tanto faz, e culpa a carestia ou a bebida por seus atos:

“A vida está difícil, tudo subindo”, explica, ou diz que bebeu demais por causa dos problemas e perdeu a cabeça, mas quem perdeu a cabeça, ou uma parte dela, foi a vítima.

                               

O corrupto desvia a merenda escolar, a comida dos presos, os remédios dos hospitais, os recursos do saneamento básico, a tornozeleira eletrônica, o Bolsa-Família, o dinheiro das obras e da segurança pública, mas diz que caiu em tentação e pede a Deus para livrá-lo de todo mal, amém!
Agora, flagrados com o papelão na linguiça e as difusoras de porco na carne, têm a ousadia de dizer que a Polícia Federal está a serviço dos Estados Unidos.

“Não é o que você está pensando”, diz, enganando o povo brasileiro, como faz o cônjuge flagrado em meio à fornicação, só que com a cabeça do porco na mão pensando que é um microfone.
                                                 
A necessidade ininterrupta de mentir e de evitar a verdade, mostra Theodore Dalrymple, retira de todos aquilo que Custine (marquês de Custine, francês que escreveu La Russie em 1839, publicado em 1843) chamou de “os dois maiores dons de Deus – a alma e o verbo que comunica”, tornando as pessoas “hipócritas, maliciosas, desconfiadas, cínicas, silenciosas, cruéis e indiferentes ao destino de outros como resultado da destruição de suas próprias almas”.

E você?
Qual sua “des...Cupa”?
Para Miguel... Pensar não dói...

Amar o Brasil.... Menos ainda!




Entendimentos & Compreensões
Miguel Lucena – 
Escritor, Jornalista
E Delegado de Polícia – 
Brasília – DF –
No Twitter - @poetamiguezim 
Arquivos da Sala de Protheus

Obs.:
Todas as publicações da Sala de Protheus
são de inteira responsabilidade de seus autores"
O Editor!

segunda-feira, 3 de julho de 2017

" Religião & Espiritualidade!"

 #PensarNaoDoi:


Religião & Espiritualidade!
                                 

“Religião inventa...
A espiritualidade descobre”

Aprendemos, já na escola que religião não se discute. 
Bem, isso foi, literalmente, no século passado.
Hoje e cada vez mais descobrimos e percebemos que religião precisa ser discutida à luz da razão.
Já a espiritualidade é tua fé... A tua crença... A tua visão do todo. E esta não se discute de forma alguma. Por respeito ao outro e sua própria evolução.
Para ilustrar essa visão busquei uma opinião, que mesmo no início do século passado já era inovadora e evoluida. Do grande teólogo Chardin.
Deixou-nos dito poética e quase cientificamente:
                               

"A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro"..
A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.
A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.
A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.
A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência..
A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.
A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.
A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.
A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.
                                      

"Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual...
Somos seres espirituais passando por uma experiência humana..."


Pensar e discutir religião.... Não dói!
Mas preciso haver muita fé para isso.
A propósito:
Não tenho rótulos... Tenho conteúdo!




Entendimentos & Compreensões
Autor original do texto citado:
Pierre Teilhard de Chardin 
Orcines, França.
Padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês 
Arquivos da Sala de Protheus

sábado, 1 de julho de 2017

"Uma Mentira Literária!"

 #SOSEducacao:

Uma Mentira Literária!

                                              

“... A verdadeira mentira é, pois, com todo
rigor e justeza da expressão, a ignorância
que afeta a alma do que foi enganado...!”

Sócrates

Um trecho da biografia de Clarice Lispector, escrito por Benjamin Moser, em que relata assédio abusivo do ex-presidente Jânio Quadros sobre a famosa escritora, em 1962, numa residência do Rio de Janeiro, foi classificado como “irresponsabilidade literária” e “infelicidade absoluta” pelo professor universitário, jornalista e escritor Nelson Valente, o maior conhecedor da vida do ex-presidente e político Jânio Quadros, sobre quem escreveu 28 livros.
Na página 361, Moser diz que Jânio, após proferir “interminável discurso na encantadora casa da Sra. Barbosa, convidou Clarice a quarto privado, onde se pôs a apalpá-la com tanto ardor que, na luta para afastá-lo, ela rasgou o vestido. Ofegante, Clarice saiu correndo do quarto e disse a Maria Bonomi que precisavam ir embora imediatamente, jogando o xale da amiga nos ombros, para cobrir o vestido rasgado. No caminho para a casa de Maria, uma ofensa final aguardava a aturdida laureada. Dentro de um envelope do prêmio, a recompensa em dinheiro: um total de vinte cruzeiros – por um livro que custava 980”. Em 1962, Jânio Quadros não era mais Presidente da República, mas Jango.
                                                    
Valente esclarece, provando com a agenda presidencial que me apresentou, que Jânio foi ao Rio somente em julho de 1961, para cerimônia no Museu de Arte Moderna com o presidente argentino Arturo Frondizi Ercoli, chegou atrasado e saiu atrasado, sempre acompanhado de Dona Eloá. Ele não esteve na residência de ninguém e retornou imediatamente a São Paulo, porque não suportava a companhia do então governador do Rio, Carlos Lacerda.
O trecho do livro seria uma cópia de outra história forjada em 1955, o famoso “Caso Diva”, quando Jânio era governador de São Paulo, narrada a seguir pela própria Diva, que em seguida se retrataria:
“No dia 3 de setembro de 1955, por volta das 15h, fui procurar o sr. governador. Após ser introduzida em seu gabinete, para pleitear a readmissão no Departamento de Saúde, fui informada que minha pretensão seria atendida. Nessa oportunidade, notei que o sr. Jânio Quadros, pela maneira de fitar-me, não alimentava boas intenções. Ao mesmo tempo o sr. Jânio Quadros, visivelmente transtornado, se aproximava de mim, abraçando-me, rasgando minha roupa e estava muito ofegante! Diante de minha recusa, o sr. Jânio Quadros, desapontado, conduziu-me a sua mesa, onde teve esta expressão:
- Foi melhor Diva.... Foi melhor você ter-me resistido.
                                         

Nunca mais fui readmitida em seu Gabinete para que pudesse defender os meus direitos”.
Jânio Quadros, segundo Valente, reiteradas vezes perguntava:
- A quem aproveita esse crime?
Diva, após um longo tempo, trazia consigo uma pasta de papéis e passou a lê-los. Era uma retratação por inteira, escrita, assinada, com testemunhas.
Ela dizia que o indivíduo Arnaldo Alves Ferreira a incentiva a ofender a reputação de Jânio. Diva declarou estar arrependida do que havia feito.
“Assim terminava a mais horrível campanha já presenciada pelo povo paulista, em toda a vida política do Estado”, destaca Nelson Valente.
O professor arremata que Jânio foi muito perseguido porque, ao assumir a Presidência do Brasil, começou a instaurar investigações para acabar esquemas que haviam sido montados por Juscelino Kubistchek na Petrobrás, Companhia Siderúrgica Nacional e companhias estatais, com desfechos que seriam semelhantes aos alcançados hoje pela Operação Lava-jato. Por coincidência, a Odebrecht já operava na Petrobras, onde começou a ganhar rios de dinheiro em 1954, um ano após a fundação da estatal, com o contrato para a construção do oleoduto Catu-Candeias, de cerca de 80 km, e que levava o óleo extraído do campo de Catu para a refinaria de Mataripe.
                                        
Essa parceria será fundamental para a expansão e consolidação em nível nacional da empresa. De fato, com o sucesso da obra, forma-se uma espécie de parceria entre a Petrobrás e Odebrecht, que já dura quase 63 anos, incluindo obras como construção e montagem de refinarias, plataformas marítimas, estações de tratamento de águas, laboratórios, instalações de apoio, pontes, canais, barragens, armazéns, casa de força, dragagens, residências, clubes, estradas, edificações, portos e a perfuração de 140 poços no mar.
Eis a história do Brasil que não conhece o Brasil...




Entendimentos & Compreensões
Miguel Lucena –   Escritor, Jornalista
E Delegado de Polícia - Brasília- DF – 
Miguel, faz referência ao novo Lançamento 
do professor e escritor Nelson Valente
Sobre a Biografia de Jânio Quadros. 
Já lançado no Brasil.
Publicado originalmente no Grupo Kasal
Konvenios – Vitória – ES – 
http://www.konvenios.com.br/info/Artigos.aspx?codAutor=117
Arquivos da Sala de Protheus